Museo de la Memoria y los Derechos Humanos
Você, na posição de turista pesquisando pelo menos um pouco sobre o Chile, é muito provável que tenha tomado conhecimento sobre um delicado trecho do passado deste país: o período da ditadura militar sob o comando do general Augusto Pinochet, que durou de 1973 à 1990. Se a curiosidade bater quando você já se encontrar em terras andinas, muito cuidado ao conversar com algum chileno sobre este assunto; pois apesar dos muitos anos passados é um fato que ainda evoca sentimentos fortes na nação, sejam eles positivos ou negativos. Caso este seja um tema que faz parte dos seus interesses e por isso, você deseja se aprofundar mais no quê aconteceu e por quê de alguma forma esta é uma ferida na sociedade chilena difícil de cicatrizar visite o Museo de da Memória y los Derechos Humanos.
O Museu foi inaugurado pela presidente Michele Bachelet no dia 11 de janeiro de 2010. Michelle Bachelet, que foi vítima de tortura durante a ditadura, colocou a primeira pedra como incentivo simbólico para a construção deste museu que serve como homenagem à memória das vítimas que tiveram seus direitos humanos violados durante o regime militar e principalmente aquelas que perderam suas vidas. No museu encontram-se coleções e coleções de instrumentos de tortura utilizados durante a ditadura, cartas para familiares escritos por prisioneiros mantidos em centros de detenção, artigos de jornais e testemunhos dos sobreviventes, bem como uma filosófica análise dos direitos humanos. Cada sala, distrubuídas nos três andares do museu, tem um nome que carrega um profundo significado.
Sala 1: Direitos Humanos, desafio universal
Sala 2: Golpe militar de 11 de setembro de 1973
Sala 3: End of the Rule of Law: Um novo institucionalismo
Sala 4: International Condenação: A ditadura cruza a linha
Sala 5: A repressão e a tortura
Sala 6: A dor das Crianças
Sala 7: A demanda para a Verdade e Justiça
Sala 8: A ausência e Memória
Sala 9: Luta pela Liberdade
Sala 10: O Retorno da Esperança
Sala 11: Nunca Novamente
Sua Visita ao Museu
Para explorar todo o museu, você pode precisar de até 2,5 horas, particularmente se você estiver interessado nos detalhes da informação disponível. O museu está aberto das terças aos domingos, das 10:00 horas às 18: 00horas. Nos meses de Verão, de janeiro a março, o museu abre às 10:00horas e fecha às 20:00 horas. Não há taxa de entrada para o museu. Se o seu espanhol anda um pouco enferrujado, há guias-auditivos disponíveis em Inglês, francês, alemão, espanhol, português, e até mapudungun (a língua do povo mapuche), este serviço custa CLP 2.000.
Como Chegar no Museu & Arredores
Quando a sua visita ao museu estiver concluída, não deixe de passar na Cafetería Azul localizada mesmo em frente à entrada principal do museu; para assim saborear um bom café ou uma bebida fria para relaxar e processar a complexa história do Chile. Explorar o museu durante os dias de semana garante uma experiência mais tranquila do quê nos fins de semana.
O museu está localizado à passos da estação de metrô Quinta Normal, na linha verde ou linha 5. Adicionalmente, à direita desta mesma estação de metrô há um belo parque urbano para visitar antes ou depois de sua ida ao Museo de la Memoria e los Derechos Humanos. Esta não é uma das vizinhanças de Santiago que oferece mais segurança aos seus transeuntes; por isso faz-se necessário prestar mais atenção no quê está acontecendo ao seu redor para evitar pequenos furtos, batedores de carteira ou pequenos aborrecimentos.
Este museu mostra o quê o Chile sofreu sob a ditadura de uma maneira bastante significativa e sentimental. Se a sua agenda na capital lhe permitir, e você tiver estômago, não deixe de visitá-lo, e consequentemente adquirir uma melhor compreensão da complexa história e do Chile e, igualmente, do seu povo.